Entendendo os mecanismos da percepção de tempo: meios de otimizar a produtividade e ter homeostase

Abstract

O tempo integra a experiência humana. Os intervalos temporais, os últimos segundos ou sua passagem ao longo da vida são julgados de acordo com a percepção de duração temporal. Todas as decisões humanas são baseadas na passagem experimentada ou por meio da antecipação da duração de um evento. O objetivo deste estudo é trazer luz aos mecanismos de percepção de tempo do cérebro e apresentar novos conceitos e técnicas para melhorar a produtividade com base neste conhecimento; além de equilibrar o bem-estar pessoal por meio da homeostase. Métodos: Trata-se de um artigo original, e, também, de uma análise de literatura narrativa. Para o mesmo, é apresentado conceitos próprios. Bases de dados foram consultadas como Google Scholar, Scielo e Pubmed. A consulta foi realizada utilizando palavras-chave na língua inglesa: “time perception”, “time passing”, “temporal perception”, “time mechanism in Brain”. Conclusão: No corpo humano há os chamados relógios biológicos, também chamados de marcapassos e osciladores, ditando ritmos e afetando o julgamento de tempo. Estes funcionam mediante uma complexa biologia que integra genes (Clock, Cry, entre outros), áreas do cérebro como lobo parietal, hipocampo, córtex pré-frontal, neurotransmissores como a dopamina, córtex visual, que recebe o input de informações externas, memória de trabalho, de curto e longo prazo. Com isso, doenças e transtornos neurobiológicos também podem afetar a correta estimativa de tempo. É possível por meio de técnicas como  a meditação, estimulação cerebral por meio de jogos e estudos, assim como o regulamento da qualidade de vida, obter a homeostase, aumentar a produtividade e ter melhor aproveitando do tempo presente.