Mecanismo da ansiedade e do medo: relação com o individuo
Keywords:
ansiedade, medo, emoções, estados emocionaisAbstract
A ansiedade enquanto mecanismo biológico é necessário e útil para a perpetuação humana, como mecanismo de proteção, alarme e auxílio na autorrealização. Por isso, podemos nos referir a ela como yin e yang. Yin, por estas características já citadas de benefício; Yang quando sua disfunção é muito acima do suportado pelo cérebro, transformando-se em transtorno, quando é patológico. Estudos mostram que a ansiedade está associada a alterações em diferentes regiões do cérebro. Diante da necessidade de moderar a ansiedade, utilizando-a para usufruir seus benefícios, surgem abordagens terapêuticas alternativas para trabalhar o emocional e o racional, importantes meios de contenção da ansiedade, separando o natural do patológico e evitando drogas farmacológicas prejudiciais. A realidade virtual, o mindfulness, a técnica de psicoconstruçao, além da estimulação magnética transcraniana, despontam como alternativa. Do mesmo modo o medo tem correlação com a ansiedade e não é só negativo, mas auxilia na proteção do indivíduo. A homeostase é necessária. A ansiedade só é ruim quando não controlada. O objetivo deste artigo é investigar as fundamentações neurobiológicas que subjazem aos estados de medo e ansiedade em seres humanos e discutir as possíveis aplicações clínicas dessas abordagens, formas de trabalhar neste contexto para antecipar transtornos e evitar tratamentos mais agressivos. O texto é uma revisão bibliográfica baseada em fontes consultadas disponíveis em plataformas nacionais e internacionais, abrangendo diferentes idiomas. Com o intuito de delimitar as bases neurobiológicas que causam medo e ansiedade nos indivíduos. Medo e ansiedade são dois estados emocionais distintos, cada um com suas características e funções adaptativas. Estruturas cerebrais, como a amígdala e o córtex cingulado anterior, córtex pré-frontal dorsolateral, região do default mode (giro pré-frontal medial direito e giro temporal superior) estão envolvidas na resposta ao medo e à ansiedade, assim como nos sintomas apresentados. Estudos neurofisiológicos e de neuroimagem funcional fornecem percepções sobre os circuitos cerebrais e as regiões cerebrais envolvidas nessas emoções. Diversos neurotransmissores, como noradrenalina, serotonina e GABA, desempenham papéis importantes na modulação neural da ansiedade. A compreensão das bases neurobiológicas do medo e da ansiedade é essencial para o desenvolvimento de abordagens terapêuticas inovadoras. Trazemos novos métodos como veículo de moderação da ansiedade e do medo, para utilização favorável de seus benefícios.
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